Foi prorrogada até o dia 20 de fevereiro a exposição, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, da mostra sobre a carreira de Rita Lee, uma das mais representativas artistas da música brasileira.
O que a mostra tem de de mais divertido são os diversos figurinos que Rita Lee utilizou durante sua carreira, por intermédio da qual é contada sua história. Além disso conta com diversas outras curiosidades, como itens pessoais, depoimentos, capas de revista, instrumentos musicais, enfim, uma série de objetos que remetem à carreira de Rita Lee desde os anos 60, com os mutantes e o tropicalismo, com destaque também para sua relação com seu maior parceiro musical e de vida, Roberto de Carvalho

A mostra teve a curadoria de João Lee, filho da cantora, e se deve, segundo ela mesmo relata, da sua característica de acumular um monte de “tralhas” durante a sua vida:
“Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada: o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa, meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João”

A exposição, com uma breve mostra do que era a casa de Rita antes dela se tornar artista, termina por mostrar a relevância de Rita Lee como artista, seja como compositora, seja como mulher de vanguarda, que abriu portas para uma série de artistas que vieram em seguida. Por isso mesmo, vez ou outra ela tinha problemas com a censura, e a mostra conta isso também.

Enfim, para quem gosta de uma exposição cheia de imagens, cores e figurinos, e para quem gosta de Rita Lee (inclusive com dezenas de vídeos com momentos histórico e icônicos, como seus especiais, participação em filmes, novelas ou mesmo no programa do Chacrinha), vale a pena conferir para quem estiver em São Paulo










